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"Não estou preocupado com popularidade", diz Temer após cerimônia

O presidente afirmou que, em vez isso, seu foco é o crescimento econômico do país

Michel Temer: ele minimizou a mudança de postura do governo no jogo político (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Michel Temer: ele minimizou a mudança de postura do governo no jogo político (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de maio de 2017 às 13h12.

Última atualização em 12 de maio de 2017 às 14h27.

Brasília - O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira, 12, que não se preocupa com índices de popularidade. Após participar de solenidade no Palácio do Planalto, ele afirmou, em uma conversa com a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que o foco é o crescimento econômico.

"Não estou preocupado com popularidade. Minha preocupação é o crescimento do País, a minha preocupação é o Brasil", afirmou. "A ordem é a da frase 'Ordem e Progresso'", salientou.

As declarações de Temer foram feitas à reportagem logo após a reunião de balanço do primeiro ano de governo. Questionado sobre o tom da solenidade, de críticas diretas e indiretas aos governos passados, Temer disse, de forma descontraída, que não mudou o estilo, minimizando mudança de postura do governo no jogo político.

Também descartou a adoção de um estilo "bateu, levou" daqui para a frente. "Não sou homem disso. Não há um ato na minha vida que possa levar alguém a dizer que sou do tipo 'bateu, levou'", completou. "Alguma vez bati em alguém? Nenhuma."

O evento contou com ministros e aliados na Câmara e no Congresso. A tônica da solenidade foi de mostrar uma visão "social" da atuação de Temer no primeiro ano. Durante a solenidade, o 1º vice-presidente do Senado, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), disse que Temer não faz um governo "populista".

O evento também teve por objetivo mostrar que as reformas previdenciária e trabalhista são fundamentais para o crescimento econômico e a geração de empregos.

Em seu discurso, Temer disse que as ações que têm tomado vão ajudar os "pobres", especialmente aqueles aposentados, estudantes e trabalhadores. Afirmou ainda que o desemprego é uma "herança" do tempo que chamou de período de "gastos descontrolados".

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