Agência de notícias
Publicado em 3 de outubro de 2025 às 15h15.
Última atualização em 3 de outubro de 2025 às 15h45.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), escolheu nesta sexta-feira, 3, o deputado Kiko Celeguim (PT-SP) como relator do projeto de lei que aumenta as penas para o crime de falsificação de bebidas.
A urgência do projeto, que foi aprovada nessa quinta-feira, permite que ele pule a fase das comissões e seja votado diretamente em plenário. A votação acontece em meio a registros de casos de mortes suspeitas por intoxicação por metanol.
“Informo que designei o deputado federal @kikoceleguim (PT-SP) para ser o relator do PL 2.307/2007, que torna crime hediondo a adulteração e falsificação de alimentos e bebidas. É preciso defender a indústria, o comércio e, acima de tudo, a vida das pessoas“, disse Motta nas redes sociais.
O relator está em seu primeiro mandato na Câmara e foi presidente estadual do PT em São Paulo de 2022 até julho deste ano.
O projeto citado pelo presidente da Câmara aumenta as penas de falsificação de bebidas, que passaria de quatro a oito anos de reclusão para seis a 12 anos. O projeto é de autoria do ex-deputado Otavio Leite.
O número de casos investigados por suspeitas de intoxicação por metanol no estado de São Paulo já subiu para 41, além de seis mortes suspeitas e outros 11 casos confirmados. Há ainda casos sendo investigados em Pernambuco, Bahia e Distrito Federal.
A maior parte das mortes ocorreu em São Bernardo do Campo, que confirma quatro dos seis óbitos na cidade. Em São Bernardo, segundo a prefeitura, todas as pessoas que morreram são homens. Uma das vítimas tinha 38 anos e morreu em 18 de setembro. O outro tinha 58 anos e faleceu em 24 de setembro. No dia 28 de setembro, a vítima foi o advogado Marcelo Lombardi, de 45 anos. Já na noite desta terça, 30, outro homem morreu em casa, aos 49 anos, por suspeita de intoxicação por metanol.