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Moradores da Cracolândia fazem barricada para conter Guarda-Civil

A confusão começou após a Guarda-Civil Metropolitana prender um homem suspeito de roubo na região

Cracolândia: a GCM pediu apoio da PM para conter a confusão que se formou após a detenção (Agência Brail/Agência Brasil)

Cracolândia: a GCM pediu apoio da PM para conter a confusão que se formou após a detenção (Agência Brail/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2017 às 15h42.

Última atualização em 10 de maio de 2017 às 16h14.

A prisão de um homem após uma tentativa de roubo na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, terminou em tumulto entre pessoas que estavam no local e agentes de segurança no início da tarde desta quarta-feira, 10.

Segundo a Polícia Militar, homens da Guarda-Civil Metropolitana (GCM) se depararam com um roubo na Alameda Dino Bueno, perseguiram o suspeito de praticá-lo e o prenderam.

A GCM pediu apoio da PM para conter a confusão que se formou após a detenção.

Imagens do telejornal "SP1", da TV Globo, mostram que manifestantes atearam fogo em objetos para fazer barricadas. A polícia precisou interditar vias na região da Cracolândia, como a Avenida Rio Branco, no sentido da Marginal do Tietê.

A reportagem ainda não conseguiu contato com a GCM. O caso será investigado pelo 77º Distrito Policial (Santa Cecília).

Morte

A ocorrência na Cracolândia ocorre um dia depois de um funcionário de uma empresa especializada em remoção clínica e psiquiátrica ter sido encontrado morto na região.

Bruno de Oliveira Tavares, de 34 anos, havia sido sequestrado, torturado e mantido em cárcere privado.

A vítima ficou quatro dias em poder de criminosos, que despejaram o corpo no Bom Retiro, na região central. As mãos estavam atadas por fita adesiva e havia marcas de agressão.

A principal suspeita da Polícia Civil é que Tavares tenha sido assassinado por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com investigações, traficantes da região o confundiram com um policial.

Para se defender, a vítima teria tentado convencer os criminosos de que, na verdade, era integrante do Comando Vermelho (CV), do Rio. A facção, no entanto, é rival da paulista.

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