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Ministro das Cidades diz que é contra adiar de 2033 para 2040 metas do marco do saneamento

Segundo Jader Filho, será possível atingir as metas se o setor público, privado e a sociedade se unirem por esse objetivo

Jader Filho: ministro afirma que a ideia é cogitada por quem está "desconectado" do Brasil (Valter Campanato/Agência Brasil)

Jader Filho: ministro afirma que a ideia é cogitada por quem está "desconectado" do Brasil (Valter Campanato/Agência Brasil)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 6 de junho de 2025 às 16h07.

Última atualização em 6 de junho de 2025 às 16h08.

O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou nesta sexta-feira, 6, durante o Fórum Esfera 2025, no Guarujá (SP), que é contrário a ideia de adiar de 2033 para 2040 o prazo para a universalização de acesso à água potável e saneamento no Brasil.

A universalização da água e esgoto foi definida no Marco Legal do Saneamento Básico e tem como meta garantir que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% à coleta e tratamento de esgoto até 2033.

“Quem discute essa possibilidade não tem noção do que é viver sem água e sem esgoto. Sou absolutamente contrário a essa hipótese”, disse.

Segundo o ministro, esse debate é conduzido por setores da sociedade e da classe política que estão “desconectados” do Brasil.

“Puxar de 2033 para 2040 [a meta de universalização], acho um negócio de uma insensibilidade social de toda a prova. Determinados segmentos da política e da sociedade estão desconectados do Brasil”, disse.

Jader Filho admitiu que entregar as metas em 2033 é um desfio importante e difícil, mas possível de ser cumprido.

“Sei que o desafio é muito importante e difícil, não tem como você negar. Mas se a sociedade pactuar isso, no setor privado e público, vamos universalizar a água e o esgoto até 2033”, disse.

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