Brasil

Apuração define polarização PT/PSDB, diz Manoel Dias

"Acho que historicamente e ideologicamente ficou bem definido (o cenário de polarização entre PT e PSDB)", disse o ministro do Trabalho


	Manoel Dias: "quem está em crise é o mundo, não é o Brasil", disse o ministro
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Manoel Dias: "quem está em crise é o mundo, não é o Brasil", disse o ministro (Valter Campanato/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2014 às 20h44.

Brasília - O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), disse na noite deste domingo (5) que a ida do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, para o segundo turno, como adversário da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), deixa claro o cenário político para a disputa ao Palácio do Planalto.

"Acho que historicamente e ideologicamente ficou bem definido (o cenário de polarização entre PT e PSDB)", disse o ministro, ao chegar ao hotel Royal Tulip Brasília Alvorada, onde a presidente Dilma Rousseff deverá fazer declaração à imprensa nas próximas horas.

Segundo o ministro, "apesar de toda a campanha que a presidente Dilma sofreu, ela manteve um patamar alto" de votação. Na avaliação do pedetista, isso se deve ao fato de a economia brasileira, em sua avaliação, ir bem, com a insatisfação se restringindo a alguns setores.

"Quem está em crise é o mundo, não é o Brasil", comentou o ministro, destacando que o Brasil é um dos países que mais geram empregos no mundo, apesar da crise financeira mundial.

Sobre a possibilidade de o PT obter apoio da candidata do PSB, Marina Silva, no segundo turno, o ministro respondeu: "O diálogo é fundamental em política."

Além de Manoel Dias, já chegaram ao hotel os ministros Luiz Alberto Figueiredo, das Relações Exteriores, e Ideli Salvatti, da Secretaria de Direitos Humanos.

Dilma segue neste instante no Palácio da Alvorada, onde acompanha a apuração dos votos e já discute a estratégia de campanha para o segundo turno.

Estão reunidos com a petista o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Comunicação Social, Thomas Traumann, além de coordenadores da campanha, como o jornalista Franklin Martins e o ex-chefe de gabinete Giles Azevedo.

Acompanhe tudo sobre:PT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilPartidos políticosEleiçõesOposição políticaPSDBEleições 2014Ministério do Trabalho

Mais de Brasil

Oficial de Justiça tenta notificar Eduardo Bolsonaro, mas é informado que ele está nos EUA

Relator apresenta parecer pela rejeição da PEC da Blindagem em comissão do Senado

Governo de SP vai usar detentos do semiaberto para limpeza de ruas após fortes chuvas e vendaval

Governo dos EUA afirma que dois milhões de imigrantes ilegais já deixaram o país