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Líder do PPS defende demissão do presidente da Caixa

O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), defendeu que o presidente da Caixa, Jorge Hereda, seja demitido devido a tumulto por informação equivocada sobre o Bolsa Família


	Jorge Hereda, da Caixa: na tarde de segunda-feira, Hereda pediu desculpas por informação equivocada da Caixa
 (Elza Fiúza/ABr)

Jorge Hereda, da Caixa: na tarde de segunda-feira, Hereda pediu desculpas por informação equivocada da Caixa (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 19h36.

Brasília - O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), defendeu que o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Hereda, seja demitido pela presidente Dilma Rousseff.

"Quando a presidente da República fala que isso é um ato de criminosos e deu o tumulto que deu, ela tem que punir os criminosos, a começar pela diretoria da Caixa, que agora assume publicamente que cometeu erros", afirmou, em declaração ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Na tarde desta segunda-feira, 27, Hereda pediu desculpas por informação equivocada da Caixa. Ele disse ainda que já sabia, na segunda-feira, 20, que o banco havia liberado todos os pagamentos do mês de maio na sexta-feira anterior, 17. No mesmo dia, o banco havia dito que a antecipação dos saques só fora permitida no sábado, 18.

O líder do partido disse ainda que vai cobrar que o governo repreenda publicamente os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello; e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário.

"Governo sério tem que falar à nação que houve um erro e não pode admitir gente como esse tipo da diretoria da Caixa e como os ministros que deram declarações estapafúrdias", disse Bueno.

Na manhã desta terça-feira o deputado participou de reunião com o diretor da Polícia Federal, que contou ainda com a participação dos líderes do PSDB, Carlos Sampaio (SP); do DEM, Ronaldo Caiado (GO); e do bloco da Minoria, Nilson Leitão (PSDB-MT). Bueno cobrou agilidade nas investigações.

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