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Juíza desobriga Maranhão a pagar precatório de R$ 134 mi

O pagamento do precatório é investigado na Operação Lava Jato


	Roseana Sarney: segundo doleiro, um secretário da ex-governadora do Maranhão recebeu propina após fazer um acordo para o governo antecipar o pagamento do precatório
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Roseana Sarney: segundo doleiro, um secretário da ex-governadora do Maranhão recebeu propina após fazer um acordo para o governo antecipar o pagamento do precatório (.)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2015 às 21h36.

Brasília - A juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública do Maranhão, Luiza Nepomucena, suspendeu decisão que obrigava o Estado do Maranhão a pagar o precatório de R$ 134 milhões para a empresa Constran-UTC e determinou a realização de perícia no caso.

Na sentença, a juíza acatou o pedido do governo, que argumentava ter sido cerceado durante a defesa.

O pagamento do precatório é investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Segundo o doleiro Alberto Youssef - delator da Lava Jato -, um secretário da administração da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) recebeu propina após fazer um acordo para o governo antecipar o pagamento do precatório da Constran.

No depoimento, Youssef citou que o acerto seria de R$ 3 milhões. O novo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), determinou que uma comissão do governo apure as responsabilidades. Segundo Dino, esse trabalho deve acabar em 30 ou 40 dias.

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