Brasil

Gleisi Hoffmann faz discurso contra reformas em ato da CUT

A senadora, ex-ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff, classificou as reformas propostas pelo atual governo como um "desmonte da Constituição"

Gleisi Hoffmann: ela fez um discurso pela resistência às reformas propostas pelo governo Michel Temer (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Gleisi Hoffmann: ela fez um discurso pela resistência às reformas propostas pelo governo Michel Temer (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de maio de 2017 às 15h37.

Brasília - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) participou hoje, no final da manhã, de um ato da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em comemoração ao Dia do Trabalhador, em Brasília, e fez um discurso pela resistência às reformas propostas pelo governo Michel Temer.

"Hoje lembramos a luta dos trabalhadores que foram enforcados no Estados Unidos depois de uma greve (em 1º maio de 1886, em Chicago) para reduzir a jornada de trabalho de 15 para oito horas. São conquistas recentes e nós não podemos deixar de lutar e não podemos deixar de ter atenção a isso neste momento de grande retrocesso pelo qual o Brasil vive", discursou, para um público de cerca de 200 pessoas, próximo à Torre de TV no centro da capital federal.

A senadora, ex-ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff, classificou as reformas propostas pelo atual governo como um "desmonte da Constituição".

"Alguém aqui imaginou que nós íamos ver uma emenda constitucional ser votada para desvincular os recursos da Saúde e da Educação, que nós íamos retirar os recursos da Assistência Social da Constituição? Depois da luta que tivemos em 1988 para termos uma Constituição com proteção aos direitos trabalhadores?", questionou. "Mas eles fizeram", completou.

Acompanhe tudo sobre:Dia do TrabalhoGleisi HoffmannProtestos no Brasilreformas

Mais de Brasil

Analfabetismo funcional: um entrave estrutural ao crescimento econômico do Brasil

Como regularizar o título de eleitor: prazo acaba na segunda-feira

IBGE: casamentos homoafetivos masculinos diminuem, mas aumentam entre mulheres

Número de nascimentos no Brasil em 2023 foi o menor dos últimos 45 anos, aponta IBGE