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Fachin diz que PF não está autorizada a tomar depoimento de Temer

Os advogados haviam pedido que, se o presidente fosse interrogado, o ato deveria ser presidido pelo ministro

Edson Fachin: a decisão foi motivada por uma petição protocolada pela defesa de Temer (Adriano Machado/Reuters)

Edson Fachin: a decisão foi motivada por uma petição protocolada pela defesa de Temer (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de maio de 2017 às 19h19.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin disse hoje (24) que a única diligência autorizada no inquérito sobre o presidente Michel Temer foi a perícia no áudio entregue pelo empresário Joesley Batista à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na prática, a decisão impede a Polícia Federal (PF) de tomar imediatamente o depoimento do presidente até que o ministro decida sobre a oitiva.

A decisão do ministro foi motivada por uma petição protocolada pela defesa de Temer.

Mais cedo, a defesa do presidente informou ao Supremo que uma escrivã da PF entrou em contato com a banca de advogados nesta manhã para saber quando o presidente poderia depor.

Os advogados pediram ainda que, se o presidente for interrogado, o ato deverá ser presidido pelo ministro.

"Pede-se vênia, ainda, para reiterar que, se o presidente da República for ouvido, deverá sê-lo em ato presidido por Vossa Excelência ou responder por escrito quesitos adredemente [previamente] elaborados", argumentam os advogados.

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