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Deputado diz que Maranhão negociou cargos para barrar candidatura

Decisão de Waldir Maranhão para indeferir candidaturas à vice-presidência da Câmara foi baseada em negociação de cargos, diz Silvio Costa

Silvio Costa: segundo deputado, foi negociada uma diretoria do Banco do Brasil (Geraldo Magela/Agência Senado)

Silvio Costa: segundo deputado, foi negociada uma diretoria do Banco do Brasil (Geraldo Magela/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 13h29.

Brasília - O deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) fez uma acusação no plenário da Câmara de que a decisão do vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA) de indeferir a sua candidatura à primeira vice-presidência e de outros deputados foi baseada em uma negociação de cargos ocorridas na madrugada desta quinta-feira, 2.

"Nesta negociata, nesta política rasteira, comecem a fiscalizar a partir de amanhã (sexta-feira) no Diário Oficial da União, está em jogo uma diretoria do Banco do Brasil", disse o deputado.

Segundo ele, a maior prova de que foi feito esse acordo é que Maranhão, que deveria estar presidindo a sessão na Câmara, ainda não se apresentou e a sessão está sendo conduzida pelo primeiro-secretário da atual Mesa, deputado Beto Mansur (PRB-SP).

"Isso faz parte de uma armação fedorenta, mal cheirosa, uma armação da política rasteira", disse.

Costa tentou recorrer ao plenário, mas o pedido não foi aceito. Além de Costa, foram impugnados os peemedebistas Valtenir Pereira (MT) e Kaio Maniçoba (PE) e Jaime Martins (PSD-MG) para primeira-secretaria, Daniel Vilela (PMDB-GO) para quarta-secretaria e de Takayama (PSC-PR) para uma das quatro suplências.

Acompanhe tudo sobre:BB – Banco do BrasilCâmara dos Deputados

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