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Cuba condena "golpe de estado parlamentar" no Brasil

"Este golpe contra a democracia brasileira é parte da contraofensiva reacionária da oligarquia e do imperialismo", diz o governo cubano


	Cuba: este golpe contra a democracia brasileira é parte da contraofensiva reacionária da oligarquia e do imperialismo
 (AFP)

Cuba: este golpe contra a democracia brasileira é parte da contraofensiva reacionária da oligarquia e do imperialismo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2016 às 11h01.

O governo de Cuba condenou "energicamente o golpe de estado parlamentar" no Brasil e afirmou que apoia resolutamente a presidente Dilma Rousseff, que enfrenta um julgamento político e a possível destituição.

"Cuba condena energicamente o golpe de estado parlamentar que está em marcha no Brasil e apoia resolutamente o povo e o legítimo governo deste país irmão, assim como a presidente Dilma Rousseff", afirma um comunicado da chancelaria publicado no jornal oficial Granma.

"Este golpe contra a democracia brasileira é parte da contraofensiva reacionária da oligarquia e do imperialismo contra a integração latino-americana e os processos progressistas da região".

O Brasil, um aliado político de Cuba, também é um dos principais parceiros comerciais e fonte de créditos da ilha.

Cuba afirma que o processo parlamentar que busca um julgamento político e o impedimento da presidente "também está dirigido contra os países do chamado grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que constituem um conjunto de economias poderosas que desafiaram a hegemonia do dólar americano".

"Se trata de um ataque baseado em acusações sem provas nem fundamentos legais contra a democracia brasileira e contra a legitimidade de um governo eleito nas urnas pela maioria do povo", completa o texto.

"A oposição golpista busca fechar o ciclo de governos populares do Partido dos Trabalhadores e com isto acabar com as conquistas sociais alcançadas pelo povo brasileiro, implantar um governo neoliberal que permita o saque por parte das grandes empresas transnacionais das riquezas naturais deste irmão país latino-americano", completa a nota.

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