Brasil

CPMI aprova quebra de sigilos da mulher de Cachoeira

Ela é suspeita de chantagear o juiz Alderico Rocha Santos, titular dos processos que investigam as denúncias na 11ª Vara Federal de Goiânia


	Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira: Andressa esteve na semana passada na CPMI, mas usou o direito de permanecer em silêncio para não se incriminar
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira: Andressa esteve na semana passada na CPMI, mas usou o direito de permanecer em silêncio para não se incriminar (Wilson Dias/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 12h48.

Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira aprovou hoje (14) a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático (proteção da identificação de usuários de meios eletrônicos) de Andressa Alves Mendonça, mulher do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Andressa esteve na semana passada na CPMI, mas usou o direito de permanecer em silêncio para não se incriminar. Ela é suspeita de chantagear o juiz Alderico Rocha Santos, titular dos processos que investigam as denúncias na 11ª Vara Federal de Goiânia.

A comissão também aprovou a nova convocação de Carlinhos Cachoeira. Na primeira vez que esteve da CPMI, ele ficou em silêncio. Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro, após a deflagração da Operação Monte Carlo, pela Polícia Federal.

A CPMI aprovou mais 33 requerimentos propondo as quebras dos sigilos bancários, fiscal e de telefone de várias pessoas e empresas. Acusada de ser “laranja” do esquema montado por Cachoeira, a empresa Alberto & Pantoja Construções e Transportes Ltda. é uma das que
tiveram os sigilos quebrados.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPolítica no BrasilCorrupçãoEscândalosFraudesPolícia FederalCarlinhos Cachoeira

Mais de Brasil

Paraná tem maior redução de homicídios dolosos desde 2007

PEC da Segurança deve ser votada em dezembro por comissão, diz Motta

Provas anteriores do Enem: onde baixar e como usá-las para uma revisão eficaz

Governo poderá mirar no piso da meta fiscal após ajuda do Congresso