Brasil

Campos volta a criticar política econômica do governo

O governador destacou os juros altos, a crise de confiança no país que afugenta os investidores, o retorno da alta da inflação e o baixo crescimento


	Presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos: "sem controle da inflação não será possível atingir nenhuma meta", frisou
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos: "sem controle da inflação não será possível atingir nenhuma meta", frisou (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 11h41.

Comandatuba; - O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, criticou duramente a condução da economia pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) nesta sexta-feira, 02, em encontro de empresários que participam do Fórum de Comandatuba, na Bahia.

Da lista de problemas, Campos destacou os juros altos, a crise de confiança no País que afugenta os investidores, o retorno da alta da inflação e o baixo crescimento.

"Sem controle da inflação não será possível atingir nenhuma meta", frisou. E alertou que o Brasil não pode ficar condenado a uma inflação maior que o dobro de outros países, como o Chile. "Estamos num cenário econômico que não é dos melhores", disse.

Nos 22 minutos de discurso, ele voltou a defender a autonomia do Banco Central, a redução da presença do Estado no PIB e a solução dos gargalos da área da educação, que no seu entender deve ser a primeira reforma a ser colocada em prática.

"Há um apartheid na educação. O governo coloca bilhões nas distribuidoras de energia, mas só R$ 12 bilhões no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação)."

Ele defendeu uma "correção de agenda" para consertar desequilíbrios. "Temos de construir um arcabouço confiável, para fazer desta crise uma oportunidade", disse aos empresários. O pessebista também repetiu as intenções de aumentar a sinergia entre as políticas monetária e fiscal e de propor uma reforma tributária fatiada.

Acompanhe tudo sobre:Eduardo CamposEleiçõesEleições 2014GovernadoresPernambucoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Com sete rios na cota de inundação, Rio Grande do Sul tem 6,5 mil pessoas fora de casa

Santuário Cristo Redentor tem a meta de receber 10 toneladas em campanha do agasalho; veja como doar

Moraes libera visitas a ex-assessor de Bolsonaro preso por tentativa de obstrução de Justiça

SP: Justiça dá cinco dias para prefeitura explicar privatização de escolas