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Campanha do ódio não pegou, diz presidente do PT-SP

Emídio de Souza disse que o resultado das pesquisas refletem a repulsa dos eleitores a campanha "virulenta de ódio" feita pelos tucanos

Apoiador de Dilma Rousseff (PT) tira foto de banners com a imagem da presidente durante uma marcha em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

Apoiador de Dilma Rousseff (PT) tira foto de banners com a imagem da presidente durante uma marcha em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 21h20.

São Paulo - O presidente estadual do PT, Emídio de Souza, afirmou na noite desta quinta-feira, 23, ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o resultado das pesquisas de intenção de voto divulgadas nesta quinta-feira, que mostram a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) à frente do candidato Aécio Neves (PSDB), refletem a repulsa dos eleitores a campanha "virulenta de ódio" feita pelos tucanos.

"Essa campanha de ódio não está pegando bem. Os eleitores querem ver propostas", afirmou.

Segundo ele, os eleitores estão percebendo que Dilma é "a melhor opção para o País". "Eles querem olhar para o presidente e confiar. Estão percebendo que a Dilma é o caminho mais seguro", afirmou.

Emídio disse ainda que os resultados estão coincidindo com as pesquisas internas do partido, mas que não há motivos para euforia.

Debate

Emídio afirmou ainda que o debate amanhã, na TV globo, "no que depender" de Dilma será sem ataques. "Vamos manter o tom da nossa campanha. se depender de nós vai ser uma debate de ideias", afirmou.

Ele ponderou que Dilma não vai aceitar agressões de forma passiva. "não vamos ouvir acusações e deixar sem repostas", disse.

Emídio participa nesta noite de um ato de apoio a Dilma, organizado por jovens pelo Facebook, no Largo da Batata, zona oeste da cidade. "Foi um movimento espontâneo da juventude que viemos apoiar", afirmou.

Segundo ele, a grande mobilização da militância deve acontecer amanhã em uma caminhada pelo centro de São Paulo com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"A nossa resposta vai ser amanhã com zero de agressividade, como está sendo aqui hoje", disse Emídio, destacando que, para ele, o ato de ontem a favor de Aécio teve um tom muito agressivo.

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