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Brasil analisa abrir mercado para aéreas na Copa

País vai decidir em dezembro se deseja abrir seus céus às companhias aéreas estrangeiras, afirmou o chefe da Embratur


	Avião: Flávio Dino reconheceu que as operadoras nacionais podem não ter a capacidade de atender à demanda durante a competição
 (Richard Heathcote/Getty Images)

Avião: Flávio Dino reconheceu que as operadoras nacionais podem não ter a capacidade de atender à demanda durante a competição (Richard Heathcote/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 19h59.

São Paulo - O Brasil vai decidir em dezembro se deseja abrir seus céus às companhias aéreas estrangeiras durante a Copa do Mundo, afirmou o chefe da Embratur nesta terça-feira.

Flávio Dino reconheceu que as operadoras nacionais podem não ter a capacidade de atender à demanda durante a competição e disse que as empresas que atualmente operam voos internacionais de e para o país podem ser convidadas para assumir esta lacuna.

"Temos a visão de que é importante para garantir mais voos", disse. "Estamos replanejando nossa malha aérea".

A oito meses do torneio, os preços dos bilhetes de passagens aéreas têm aumentado no país, que tem barreiras para companhias estrangeiras.

A decisão sobre a abertura de rotas domésticas viria após um sorteio da Copa do Mundo em 6 de dezembro, disse Dino. Só então as autoridades vão saber que as equipes estão jogando em que as cidades, a fim de prever o movimento de fãs.

Embora o governo tenha aberto vários aeroportos importantes para investimento privado, numa tentativa de aliviar os gargalos antes da Copa do Mundo, o progresso tem sido lento.

Duas das principais companhias aéreas do Brasil, Gol e TAM, da Latam Airlines, também estão demitindo pilotos e cortando rotas para retomar rentabilidade.

Estima-se que 600 mil estrangeiros e 3 milhões de brasileiros vão viajar por todo o país durante a Copa do Mundo no próximo junho e julho.

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