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Bolsonaro defende filho por homenagem a PMs suspeitos

Os dois policiais foram alvo de mandados de prisão na Operação Intocáveis acusados de participar de uma das principais milícias do Estado

Flavio Bolsonaro: as homenagens foram feitas 2003 e 2004 (Adriano Machado/Reuters)

Flavio Bolsonaro: as homenagens foram feitas 2003 e 2004 (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 07h55.

São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro disse que seu filho mais velho, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), não pode ser culpado por homenagens que fez a acusados de comandar milícias no Rio.

Em entrevista ao jornal americano The Washington Post, o presidente disse que Flávio, então deputado estadual, concedeu "mais de 300 diferentes condecorações e títulos de honra" a profissionais da área de segurança pública, e que não poderia ser responsabilizado por duas em que poderia haver irregularidades. "A pessoa que concedeu a condecoração não pode ser culpada."

As homenagens, em 2003 e 2004, foram feitas aos policiais militares Adriano Magalhães da Nóbrega e Ronald Paulo Alves Pereira. Nóbrega ganhou a Medalha Tiradentes, considerada a maior honraria do Estado, e Pereira recebeu menção honrosa.

Os dois foram alvo de mandados de prisão na Operação Intocáveis, da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio, acusados de participar de uma das principais milícias do Estado, em Rio das Pedras, comunidade pobre na zona oeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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