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Após golpe na Lava Jato, Eduardo Bolsonaro diz que STF atropela Congresso

Polêmica decisão do STF determinou que delatados têm direito a alegações finais após os delatores nos processos

Eduardo Bolsonaro: filho do presidente não gostou da decisão do STF sobre a Lava Jato (Amanda Perobelli/Reuters)

Eduardo Bolsonaro: filho do presidente não gostou da decisão do STF sobre a Lava Jato (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de setembro de 2019 às 17h40.

Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) acolher tese que pode golpear a Lava Jato e anular pelo menos 32 sentenças, aliviando para 143 condenados, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL/RJ) disse nesta sexta, 27, que a Corte "atropela o Congresso".

No Twitter, o filho do presidente Jair Bolsonaro falou. "Neste cenário a cada decisão do STF que atropela o Congresso e bota adiante a agenda progressista (aborto, gênero, livrar corruptos da Lava Jato presos) mais pessoas vão para o radicalismo."

 

Na sessão de quinta, 26, os ministros do Supremo decidiram que réu delatado tem direito a se manifestar em processo criminal depois do réu delator.

O STF ainda vai "modular" a decisão — definir exatamente o seu alcance —, na sessão da próxima quarta, 2, mas os investigadores já avaliam que a Lava Jato sofreu seu mais pesado revés.

"O que mais queremos é viver em harmonia sob o império das leis, mas o STF não tem deixado", postou Eduardo Bolsonaro.

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