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AP registra 129 suspeitas de chikungunya, governo nega surto

Secretário de Saúde da cidade de Oiapoque, Oscar Moraes, solicitou à prefeitura a decretação de estado de emergência


	 Governo do estado do Amapá negou a existência de surto da doença na região
 (Jose Cabezas/AFP)

Governo do estado do Amapá negou a existência de surto da doença na região (Jose Cabezas/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 15h52.

Brasília - A Coordenadoria de Vigilância em Saúde do Amapá informou que o município de Oiapoque já registra 129 casos suspeitos de febre chikungunya. Além disso, 27 casos estão sendo analisados e processados no sistema de dados do órgão.

Entretanto, o governo do estado negou a existência de surto da doença na região. Reforçou que, até o momento, apenas quatro casos foram confirmados, dois importados e dois originários de contaminação no próprio município.

O secretário de Saúde de Oiapoque, Oscar Moraes, solicitou à prefeitura a decretação de estado de emergência na cidade. Seis técnicos do Instituto Evandro Chagas, no Pará, devem chegar à cidade na próxima segunda-feira (29). Eles tentarão agilizar a entrega de resultados das amostras colhidas no município.

Ainda segundo o governo do Amapá, técnicos de vigilância em saúde ajudam os agentes municipais de endemia no combate ao mosquito transmissor do chikungunya. Eles fazem constantes visitas domiciliares, em busca ativa de criadouros.

Assim como a dengue, a febre chikungunya é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictos. Conforme os técnicos, ela só tem um sorotipo, ou seja, cada pessoa só pega a doença uma vez. Os sintomas, que podem durar de três a dez dias, são os mesmos da dengue: dor de cabeça, febre, dores musculares e nas articulações.

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