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Alckmin diz que Rio e SP ganham com projeto no Paraíba

"Nós vamos dar todas as garantias. As vazões mínimas todas estão garantidas. Agora é preciso ter um aproveitamento melhor das águas", afirmou o governador


	Geraldo Alckmin: governador ressaltou que retirada de água para o Cantareira só acontecerá quando níveis de seus reservatórios ficarem abaixo de 35%
 (Edson Lopes Jr./Divulgação)

Geraldo Alckmin: governador ressaltou que retirada de água para o Cantareira só acontecerá quando níveis de seus reservatórios ficarem abaixo de 35% (Edson Lopes Jr./Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 15h45.

Campinas - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 20, que o projeto de retirada de água de uma represa na bacia do rio Paraíba do Sul, no Vale do Paraíba, para suprir o Sistema Cantareira - maior fonte de abastecimento para a Grande São Paulo - não vai prejudicar o Rio de Janeiro.

"Nós vamos dar todas as garantias. As vazões mínimas todas estão garantidas. Agora é preciso ter um aproveitamento melhor das águas", afirmou Alckmin, durante entrevista em Campinas.

Ele apresentou o projeto construção de um duto ligando o reservatório Jaguari, que fica em Igaratá, na bacia hidrográfica do Paraíba do Sul, com o reservatório Atibainha, do Sistema Cantareira, na bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

O Rio já transpõe água da bacia do Paraíba para abastecer suas cidades e estuda os prejuízos locais dessa nova transposição proposta por São Paulo.

"Todos ganham com mais reservação, o Rio de Janeiro, Minas e São Paulo. Claro que tem que ter garantia ao Rio de Janeiro. Mas tanto São Paulo como o Rio serão bem beneficiados."

Isso porque, segundo Alckmin, o projeto prevê tanto a retirada de água da represa Jaguari, em Igaratá, para levar para o Cantareira, como vice-versa.

"Vamos construir uma ligação de 15 quilômetros com um sistema de bombas. A tubulação e é de mão dupla. Você não está tirando só de um."

O governador ressaltou ainda que a retirada de água para o Cantareira só acontecerá quando os níveis de seus reservatórios ficarem abaixo de 35%. Hoje eles estão com 14,6% de sua capacidade.

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