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Preços de alimentos voltam a subir em setembro, mostra IPCA-15

Houve aumentos significativos em itens como mamão (30,02%), banana-prata (7,29%) e café moído (3,32%)

Atacadão Pacaembu, consumo, consumidores, mercado, compras, mercadoria, alimentos, inflação, produtos

Foto: Leandro Fonseca
Data: 10/09/2024 (Leandro Fonseca/Exame)

Atacadão Pacaembu, consumo, consumidores, mercado, compras, mercadoria, alimentos, inflação, produtos Foto: Leandro Fonseca Data: 10/09/2024 (Leandro Fonseca/Exame)

César H. S. Rezende
César H. S. Rezende

Repórter de agro e macroeconomia

Publicado em 25 de setembro de 2024 às 11h43.

Os preços de alimentação e bebidas voltaram a registrar alta em setembro, segundo a prévia da inflação oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira, 25.

O aumento foi de apenas 0,05%, resultando em um impacto de 0,01 ponto percentual na elevação total de 0,13% do IPCA-15, apesar de ser o grupo de maior peso no índice.

No subgrupo de alimentação no domicílio, a deflação de 1,30% observada em agosto se reverteu para uma variação de -0,01% em setembro.

Os principais responsáveis pela pressão negativa foram os preços da cebola (-21,88%), batata-inglesa (-13,45%) e tomate (-10,70%). Em contrapartida, houve aumentos significativos em itens como mamão (30,02%), banana-prata (7,29%) e café moído (3,32%).

Já os preços da alimentação fora do domicílio subiram 0,22% em setembro, apresentando uma desaceleração em relação ao aumento de 0,49% em agosto.

A redução é atribuída a altas menos intensas nos preços do lanche (de 0,76% em agosto para 0,20% em setembro) e da refeição (de 0,37% em agosto para 0,22% em setembro).

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